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Gaxetas e Juntas de
Vedações
Definição: Gaxetas são elementos de vedação utilizados em diversos equipamentos que permitem o controle do vazamento de fluidos durante o seu transporte ou de determinada operação. São fabricadas com fios técnicos de alta tecnologia para atender a particularidade de cada aplicação.
As gaxetas especiais de alta performance fabricadas pela SOTEQUI TECNOLOGIA DE VEDAÇÕES são certificadas conforme padrão de qualidade e critérios rigorosos estabelecidos na ISO 9001. Fabricadas a partir da utilização de fibras e fios técnicos de variados dtex e coatings que proporcionam menor atrito, permitindo que estes filamentos sejam mais resistentes e duradouros. Desta forma, oferece aos seus clientes uma vedação de alta performance e que alcance o MTBF proposto. Tudo isto é resultado do desenvolvimento tecnológico da engenharia de componentes específicos dos nossos parceiros, em conjunto com o setor de engenharia de aplicações da SOTEQUI.
Hoje em dia as gaxetas trançadas têm sido uma das melhores opções de vedação para os mais variados segmentos industriais, devido à facilidade de sua aplicação, sua universalidade, vida útil de longa duração e preços relativamente acessíveis. E apesar do aumento na quantidade de outras soluções alternativas, esse tipo de vedação ainda motiva muito o interesse dos usuários.
Com a introdução de novas aplicações de engenharia de materiais, as gaxetas trançadas de alta
performance têm se tornado uma das opções com melhor custo-benefício, podendo em muitos casos
substituir até selos mecânicos, uma vez que podem operar com qualquer tipo de fluido e em amplas
faixas de pressão e temperatura.
Aplicações: em caixas de selagem de bombas, válvulas, reatores,
digestores e agitadores em geral.
É muito importante ao especificar uma gaxeta termos conhecimento se a mesma será
aplicada como uma vedação estática (porta de visita/tampa de inspeção) ou como uma vedação dinâmica, ou
seja, equipamentos rotativos no qual terão a ação de uma determinada velocidade periférica. Este fator
é importante, pois irá auxiliar na opção do seu tipo em função da sua densidade para exercer a função
de vedação no equipamento. Outro fator primordial é a condição mecânica do equipamento, dentre algumas
podemos citar: eixo ou luva com desgaste excessivo, eixo descentralizado em relação à caixa, folga
excessiva no fundo de caixa, cavitação e vibrações mecânicas fora da normalidade, etc.
A Sotequi possui técnicos especializados que possuem vasta experiência neste assunto e
oferece aos seus clientes, caso haja necessidade, auxílio técnico para verificação dos fatores
mencionados.
Para uma boa especificação de um tipo de gaxeta, é necessário um bom conhecimento das caraterísticas físico-químicas do fluido na qual ela será submetida. Como característica física, por exemplo, deve-se saber se ela será aplicada em gases (inclusive vapor) ou fluidos líquidos, levando ainda em consideração que os mesmos podem ter a presença ou não de sólidos em suspensão e também podem ser cristalizantes e/ou voláteis. Como característica química, uma das mais importantes é o fator de potencial de hidrogênio (pH) característico do fluido, pois a construção do trançado envolve a escolha do melhor filamento utilizado, bem como os agentes lubrificantes e de impregnação do fio técnico, devendo possuir resistência química compatível à faixa de PH do fluido no qual ela é submetida.
TEMPERATURA DE OPERAÇÃOFator importante que deve ser analisado é se o fio técnico utilizado na construção do trançado é compatível com a temperatura de operação do fluido. E caso o equipamento possua alto RPM é importante considerar um filamento de alto poder de dissipação de calor.
PRESSÃO DE OPERAÇÃOA pressão de operação é fator determinante para escolha do melhor filamento, onde deve ser considerada a capacidade de resistência à carga compressiva e ruptura do fio técnico utilizado na construção do trançado, bem como seu modo construtivo que é um fator preponderante ao analisarmos este quesito.
VELOCIDADE PERIFÉRICAA velocidade periférica afeta diretamente a resistência mecânica dos fios técnicos. Por este motivo, além deste fator, devemos considerar a capacidade de dissipação de calor do filamento para que não haja a sua carbonização, em virtude de eixos com altas rotações. No momento de especificar um modelo de trançado a velocidade periférica está associada ao RPM pela seguinte fórmula: