A produção brasileira de papel e celulose continua mostrando um vigoroso movimento de expansão, sustentado
pela exportação de grandes grupos deste setor para as regiões emergentes, com destaque para a China,
principal mercado consumidor da celulose brasileira.
A indústria de papel e celulose é
caracterizada pelo alto grau de investimento e pela longa maturação. A escala de produção das fábricas de
pastas celulósicas é em geral muito elevada. As empresas costumam integrar todas as etapas do processo
produtivo, atuando desde a exploração florestal até a comercialização de celulose ou de papel.
Os
produtores tradicionais de celulose são extremamente eficientes nas operações industriais propriamente
ditas. A comercialização da celulose no mercado de fibra curta é a que tem crescido mais
rapidamente.
O país tem importância destacada na fabricação de celulose de fibra curta derivada
de eucalipto, produto para o qual a indústria nacional ainda não encontra competidor à altura, apresentando
os mais baixos custos entre todos os concorrentes mundiais.
Isso se deve à combinação das
vantagens resultantes do tempo de crescimento das árvores, das condições climáticas e à eficiência obtida no
manejo florestal. Enquanto que a média no Brasil é de 7 anos, nos países do norte da Europa o ciclo de
desenvolvimento dos pinheiros leva entre 30 a 40 anos.
Ao contrário da celulose, a produção
brasileira de papéis é destinada basicamente ao mercado interno. O principal tipo de papel fabricado no
Brasil é o offset. Na outra ponta aparecem os papéis de imprensa, cuja produção interna é insuficiente para
atender a demanda do mercado nacional.
A indústria brasileira de papel e celulose vale-se ainda
da integração florestal e da alta produtividade na produção de fibras curtas de eucalipto, com padrões
elevados de conformidade ambiental, com florestas plantadas e adequadamente manejadas, contando também com
processos industriais condizentes, que já incorporam em mais de 50% os sistemas ECF (livres de cloro
elementar) de branqueamento.
A cadeia brasileira de papel e celulose vem demonstrando desempenho
competitivo satisfatório e dinâmico nas últimas três décadas. O setor possui como ponto forte a existência
de empreendimentos industriais com escalas de produção adequadas dentro do padrão das melhores práticas
mundiais, especialmente para pastas celulósicas.
O parque nacional é formado por um grupo de
fábricas eficientes e por empresas integradas com índices satisfatórios de solidez financeira e de
rentabilidade.
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Celulose